sábado, 31 de outubro de 2009


















* Existem especulações históricas sobre um provável encontro entre Beethoven e Wolfgang Amadeus Mozart, mas não existe nenhum fato histórico que possa comprovar esta hipótese. No entanto, existem histórias de seu encontro, como por exemplo, uma que refere um Mozart absorto no seu trabalho, na composição de Don Giovani, que não terá tido tempo de lhe prestar a devida atenção. Uma outra, bem mais interessante, relaciona, não só o seu encontro, como o seu envolvimento, ao qual se refere a seguinte frase:



"Não o percam de vista, um dia há-de dar que falar."

— Mozart, sobre Beethoven




Hans von Bülow refere-se a Beethoven como um dos "três Bs da música" (os outros dois seriam Bach e Brahms), considerando as suas 32 sonatas para piano como o Novo Testamento da música.



















Otto Maria Carpeaux, na sua obra Uma Nova História da Música, afirma que Ludwig assistiu à primeira apresentação pública da sua 9ª Sinfonia, ao lado de Umlauf, que a regeu - como ficou registrado por Schindler e mais tarde por Grove -, mas abstraído na leitura da partitura, não pôde perceber que estava sendo ovacionado até que Umlauf, tocando no seu braço, voltou a sua atenção à sala, e então Beethoven inclinou-se diante do público que o aplaudia.





















Ludwig era canhoto e devido à sua tez morena e cabelos muito negros, tratavam-no de "o espanhol".




















Beethoven, durante toda sua vida, manteve a prática de escrever pequenas e vívidas peças para piano que ele chamou de "Kleinigkeiten", ou "Bagatelles". Costumava conservá-las numa pasta e, de tempos em tempos, (por exemplo, em 1803, e depois em 1823) revisava-as, e delas publicava uma seleção. Entretanto, em 1824, ele parece ter composto deliberadamente seis novas bagatelas, como um grupo ou conjunto, um "Ciclus von Kleinigkeiten".

Meu amado imortal






















Ouço Beethoven: Sonata ao Luar...
A simples-complexa melodia, formada pelas intrincadas harmonias de Ludwig!
Combinação de notas que inunda com sonhos minha alma:

Minha alma!
Uma alma
para a qual
a música
é o elemento essencial;
o belo ,
o caminho a seguir;
o bem,
algo sempre a ser feito;
a amizade,
um sentimento
a ser preservado;
o amor – vivido profunda e
intensamente.

Beethoven faz-me lembrar
a dignidade do amor,
a profundidade da vida,
a amplidão da esperança.

Ele esperou
– Sem nada mais
ter a esperar ...

Ele amou
– e do amor fez beleza:
melodiosas frases musicais
que até hoje
alcançam minh'alma,
tocando-a
em sua realidade-primeira...

Ele sofreu
– e do sofrimento
fez nascer luz e alegria:
a Nona Sinfonia:
– um hino
à glória da vida!

O magistral Beethoven:
viveu, sofreu, amou
e, sempre, do sofrimento,
foram urdidas
em seu coração e seu cérebro,
tessituras de harmonias celestiais...
Da tristeza de sua realidade,
combinou notas,
formando compassos
de beleza complexa e indescritível,
como só os que sofrem,
só os que amam
e têm sua genialidade
o podem fazer...

Como Beethoven, ninguém:
...é o "Filósofo da Música"...
...é o "Titã dos Sons"...

Sua arte enraizou-se
totalmente em meu Ser ...

Sua alma... É minha alma...


Mirna Cavalcanti de Albuquerque

Poemas e versos













"Alegria bebem todos os seres
No seio da Natureza:
Todos os bons, todos os maus,
Seguem seu rastro de rosas.
Ela nos deu beijos e vinho e
Um amigo leal até à morte;
Deu força para a vida aos mais humildes
E ao querubim que se ergue diante de Deus!"


— parte do verso da Ode à Alegria, de Friedrich Schiller, utilizado por Ludwig van Beethoven.












“A Música, é uma Revelação muito mais sublime do que toda a Sabedoria ou Filosofia. Ela é a única introdução incorpórea no mundo superior do Saber, esse mesmo mundo que rodeia o homem, cujo significado interior não se percebe por conceitos reais; a parte formal daquela é simplesmente o veículo necessário, que revela por meio de nossos sentidos a vida espiritual.”
Ludwig van Beethoven



















Ó homens que me tendes em conta de rancoroso, insociável e misantropo, como vos enganais. Não conheceis as secretas razões que me forçam a parecer deste modo. Meu coração e meu ânimo sentiam-se desde a infância inclinados para o terno sentimento de carinho e sempre estive disposto a realizar generosas acções; porém considerai que, de seis anos a esta parte, vivo sujeito a triste enfermidade, agravada pela ignorância dos médicos.

— Ludwig van Beethoven, in Testamento de Heilingenstadt

























Bem-aventurado o que, tendo aprendido a triunfar sobre todas as paixões, emprega a sua energia na realização de tarefas que a vida impõe sem se procupar com o resultado.

Ludwig Van Beethoven











"Recomenda a teus filhos a virtude; isso pode os fazer mais reluzentes do que o ouro."
Beethoven























"A alma sensível é como harpa que ressoa com um simples sopro."

Beethoven

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Rir de tudo é coisa dos tontos,
mas não rir de nada é coisa dos estúpidos.
Ludwig van Beethoven