domingo, 4 de dezembro de 2011


























"A música é o vínculo que une a vida do espírito à vida dos sentidos. A melodia é a vida sensível da poesia."

Beethoven

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Pour Elise


























Em 1810, Ludwig van Beethoven foi a um recital de uma menina chamada Teresa, que diziam ser um prodígio do piano.


Teresa tocou alguma peças simples e encantou o genial compositor alemão, que lhe pediu, então, que executasse uma de suas obras.

Teresa ficou sem ação e saiu do palco soluçando. Beethoven foi atrás dela e perguntou-lhe o que tinha acontecido.


“Suas composições são muito complexas, eu não saberia tocar nenhuma”, disse-lhe Teresa.


Com pena da menina, Ludwig prometeu que iria compor uma música fácil para ela tocar.


No dia seguinte, ele entregou à Teresa a partitura de “Pour Therese”. Não se sabe por que – talvez por erro de algum copista – “Pour Therese” passou para a história com nome de Pour Elise.

Túmulo de Ludwig






















Nos últimos segundos de vida, Beethoven, acamado, arregalou os olhos, lançou um soco no ar e caiu recostou a cabeça no travesseiro, morto. Foi enterrado no cemitério Währing, a noroeste de Viena. Seus restos mortais foram exumados para estudo, em 1862, sendo transferidos em 1888 para o Cemitério Central de Viena.

Dimmi ben mio che m'ami














Esse belo texto, foi escrito por um poeta anônimo, e musicado por Beethoven :

Dimmi ben mio che m' ami.

Dimmi ben mio che m' ami
Dimmi che mia tu sei,
E non invidio agli dei La lor divinità.

Con un tuo sguardo solo, cara,
Con un sorriso tu m' apri il paradiso
Di mia felicità, si, di mia felicità.





Diga-me meu bem que me amas

Diga-me meu bem que me amas,
Diga-me que tu és minha,
E não invejo aos deuses a sua divindade.

Com somente um teu olhar, querida,
Com um sorriso tu me abres o paraíso
De minha felicidade, sim, de minha felicidade.

Fidelio

















Ato I

Pátio do presídio, Marzelline, filha do carcereiro-chefe Rocco, engoma à porta da casa de seu pai, enquanto sonha com a felicidade de viver junto do homem que ama. Chega Jaquino, porteiro da prisão, que aproveita o seu encontro a sós com a moça para paquerá-la. Porém, Marzelline não presta o menor interesse às suas intenções amorosas: apesar de estar prometida a Jaquino, ama na verdade Fidelio, um jovem, que é há pouco tempo ajudante de Rocco. Entra em cena Rocco, seguido de Fidelio, que carrega as correntes consertadas pelo ferreiro. Fidelio é, na verdade, a jovem mulher do nobre espanhol Florestan. Sob a aparência masculina, Leonore infiltrou-se na prisão para investigar se o seu marido desaparecido, está escondido na prisão. Florestan poderá ter sido preso injustamente pelo seu inimigo, Don Pizarro, governador da prisão. Dadas as circunstancias, Leonore, que também aos olhos de Rocco é preferível a Jaquino, como futuro marido de Marzelline, vê-se obrigada a aceitar o afeto da filha do carcereiro-chefe para não levantar suspeitas sobre sua identidade. Num quarteto, os quatro personagens expressam os seus diferentes sentimentos: Marzelline e Rocco, manifestam o seu desejo de um futuro casamento entre a jovem e Fidelio; Leonore declara a sua angústia pelo marido e a sua preocupação perante a paixão que despertou em Marzelline, Jaquino, por sua vez, apercebe-se que o coração da sua namorada se encontra cada vez mais longe de si, e sai de cena. Rocco revela a Marzelline e a Fidelio o seu desejo de um rápido casamento entre ambos e, de seguida, declara a sua fé, na importância do dinheiro como elemento de estabilidade num casal. Mas Fidelio acrescenta uma circunstancia que será igualmente vital para a sua própria felicidade: que Rocco permita que o ajude nas suas tarefas mais árduas, pois tem a secreta esperança de poder entrar nas masmorras, onde tem esperança de encontra o seu marido ainda vivo lá. O carcereiro-chefe fala-lhe então de um prisioneiro desconhecido que, por ordem do governador da prisão, está sendo alimentado somente com pão e água. Leonore, angustiada perante a possibilidade de que o torturado seja o seu marido desaparecido, insiste no seu pedido e convence, finalmente, o carcereiro-chefe a pedir permissão ao governador para poder o acompanhar nas masmorras.

Uma marcha anuncia a entrada de Pizarro. Os guardas abrem a porta ao governador que surge em cena acompanhado por vários oficiais. À sua chegada, Pizarro recebe a notícia da intenção do ministro de investigar a situação dos prisioneiros do Estado presos na Fortaleza, perante os rumores da sua repressão em condições desumanas. Alarmado pela futura descoberta de sua crueldade para com os prisioneiros, o governado ordena a um oficial que quando avistar o ministro chegar que toque na trombeta com um sinal. Em seguida, paga a Rocco para que ele cave uma fossa na cisterna para Florestan, a quem, para além disso, terá que assassiná-lo. Contudo, o carcereiro-chefe nega-se a fazer o papel de carrasco. Perante a recusa do seu empregado, Pizarro lhe comunica a sua intenção de se disfarçar e ele próprio assassinar Florestan. Ambos homens abandonam a cena e entra Leonore, que amaldiçoa com raiva o cruel e tirano governador e, em seguida, sai para o jardim. Surge Marzelline seguida de Jaquino, que se queixa ao carcereiro-chefe das evasivas de sua filha. Chega então Leonore, que pede a Rocco que permita que os prisioneiros saiam para o jardim, para tomar um banho de sol, aproveitando a ausência do governador. O carcereiro-chefe decide atender o pedido de seu genro: Lenore e Jaquino abrem as portas das celas e, lentamente, surgem o pobres presioneiros, que expressam a sua felicidade e agradecimento pelo favor que foi lhes concedido. Após o coro dos prisioneiros, Rocco comunica a Leonore que lhe foi concedido a permissão para que Leonore o acompanhe nas masmorras para ajudá-lo, assim como o seu concentimento para que possa celebrar o seu casamento com Marzelline. Finalmente, acrescenta que Leonore o há de acompanhar à cisterna para que o ajude a cavar a cova do prisioneiro desconhecido, que vai ser assassinado pelo próprio Pizarro. Leonore, visivelmente aflita, aceita a tarefa de modo a aproximar-se daquele que poderá o seu marido. Entram subitamente Marzelline e Jaquino. A moça avisa ao seu pai de que o governador ficou com muita raiva ao tomar conhecimento de que os prisioneiros foram libertados da prisão para o jardim. Surge Pizarro, enfurecido, e acompanhado por vários oficiais e guardas, a quem Rocco consegue acalmar, explicando-lhe que tal favor se deve ao fato de, neste dia, se celebrar o aniversário do rei. Os presos voltam, desolados, para suas celas e Pizarro ordena ao carcereiro-chefe que cumpra imediatamente a tarefa que o mandou fazer.


Ato II

Numa masmorra subterrânea e sombria. Florestan, preso, lamenta o seu amargo destino. Num momento de delírio pensa ver a sua esposa em forma de anjo que o conduz ao descanso eterno. Depois, desolado e esgotado, deita-se sobre um banco de pedra com o rosto entre as mãos. Rocco e Leonore descem com as ferramentas para cavar a cova. Quando chegam a cisterna, encontram o condenado à morte, aparentemente imóvel. Apesar de suas tentativas, Leonore não consegue reconhecer o rosto de seu marido e então decide ajudar Rocco a cavar a cova. Num momento de descanso, Leonore consegue ver o rosto de Florestan, que se reanima por breves instantes. O preso pergunta a Rocco, quem é o governador da prisão, Rocco lhe diz que se trata de Don Pizarro. Florestan pede-lhe que procure por Leonore em sevilha, mas Rocco afirma que não pode lhe conceder o seu desejo, pois seria sua perdição, limitando-se a oferecer-lhe um pouco de vinho. Depois, Leonore oferece com emoção um pedaço de pão ao seu marido, que o consome com rapidez. Florestan, profundamente comovido, agradece aos seus carcereiros as suas amostras de solidariedade. Chega em seguida o cruel Don Pizarro, que oculto por uma capa, está disposto para concluir seu propósito. O governador anuncia a Florestan que o vai matar para se vingar dele, que um dia o tentou derrubar, tirando um punhal. Mas, no momento em que vai meter-lhe o punhal, Leonore interpõe-se e revela, perante os três homens surpreendidos, qual é a sua verdadeira identidade. Soa nesse momento a trompeta que avisa a eminente chegada do ministro de Sevilha. Leonore e Florestan abraçam-se apaixonadamente perante a admiração do malvado Don Pizarro. Surge então Jaquino, acompanhado por vários oficiais e soldados, comunicando a chegada do ministro. O criminoso governador, enfurecido e desesperado perante o seu previsível destino, abandona a cena.

No pátio de armas da prisão. Os prisioneiros e os parentes do presos recebem com alegria o ministro Don Fernando que anuncia, por ordem do rei, a imediata libertação dos presos políticos. Aparecem, procedentes da cisterna: Rocco, Florestan e Leonore. O carcereiro-chefe reclama justiça para o casal. Don Fernando reconhece o réu, que é o seu amigo Florestan e que pensava estar morto. Rocco dá então a conhecer ao ministro a proeza de Leonore – para visível surpresa de Marzelline – revelando-lhe como o cruel Pizarro queria tirar a vida de Florestan. Don Fernando ordena de imediato a prisão do cruel governador e pede a Leonore que liberte o seu marido das suas injustas correntes. Todos os presentes exaltam o amor e a coragem da mulher, que conseguiu com a sua resolução o triunfo final da justiça.

Fidelio
























Fidelio é uma ópera de Ludwig van Beethoven, baseada no texto alemão de Joseph Ferdinand Sonnleithner (1766-1835), segundo a peça francesa Leonore ou L’Amour Conjugal (1798), de Jean Nicolas Bouilly (1763-1842). Ópera em dois atos, situa-se nos finais do século XVIII em Sevilha na Espanha.



segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Ode an die Freude





















O Hino à Alegria, ou Ode à Alegria (em alemão Ode an die Freude), é o nome do poema cantado no quarto movimento da 9.ª sinfonia de Beethoven, conhecida também como Hino Europeu ou Hino da União Européia.


Ode à Alegria de Friedrich Von Schiller, tradução do original, tal como se canta na Nona Sinfonia de Ludwig Van Beethoven.

(Barítono)

Oh amigos, mudemos de tom!
Entoemos algo mais prazeroso
E mais alegre!

(Barítonos, quarteto e coro)

Alegre, formosa centelha divina,
Filha do Elíseo,
Ébrios de fogo entramos
Em teu santuário celeste!
Tua magia volta a unir
O que o costume rigorosamente dividiu.
Todos os homens se irmanam
Ali onde teu doce voo se detém.
Quem já conseguiu o maior tesouro
De ser o amigo de um amigo,
Quem já conquistou uma mulher amável
Rejubile-se conosco!
Sim, mesmo se alguém conquistar apenas uma alma,
Uma única em todo o mundo.
Mas aquele que falhou nisso
Que fique chorando sozinho!
Alegrias bebem todos os seres
No seio da Natureza:
Todos os bons, todos os maus,
Seguem seu rastro de rosas.
Ela nos deu beijos e vinho e
Um amigo leal até a morte;
Deu força para a vida aos mais humildes
E ao querubim que se ergue diante de Deus!

(Tenor solo e coro)

Alegremente, como seus sóis corram
Através do esplêndido espaço celeste
Se expressem, irmãos, em seus caminhos,
Alegremente como o herói diante da vitória.

(Coro)

Abracem-se milhões!
Enviem este beijo para todo o mundo!
Irmãos, além do céu estrelado
Mora um Pai Amado.
Milhões se deprimem diante Dele?
Mundo, você percebe seu Criador?
Procure-o mais acima do céu estrelado!
Sobre as estrelas onde Ele mora.

Ode à Alegria
























Ode à Alegria, de Schiller ~

Letra da Nona Sinfonia

"Consegui! Consegui! Enfim encontrei a Alegria!" Assim jubiloso, Beethoven acolheu em seus aposentos o seu secretário, um fa tutto chamado Schindler. Imediatamente sentou-se ao piano e dedilhou-lhe a façanha. Encontrara afinal a solução, busca há anos, que lhe permitira musicar os difíceis versos da An die Freude (Ode à Alegria) de Schiller. Depois de 32 anos de hesitações, de idas e vindas, de prostrações, deu então por acabada a Nona Sinfonia. Quando jovem ainda em Bonn, Ludwig van Beethoven comoveu-se com o conteúdo do poema ao lê-lo em 1792, impressionando-se para sempre com a maravilhosa exaltação à fraternidade humana dos versos de Schiller.

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sábado, 26 de novembro de 2011

Sonata Ao Luar


























Xizonazu,Zampanik
Sopheizam
Sopheizam
Nanizarl
Naizar
Zaide
Maize
Santius
Kipluind





























A alma sensível é como harpa que ressoa com um simples sopro. "

Beethoven




















O peito está cheio de muitas coisas para dizer-te. Há momentos em que me parece que o idioma não é nada.

Beethoven

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Último piano de Beethoven






















O piano foi construído pela manufatura vienense Conrad Graf. Graf dotou o instrumento com cordas quádruplas a pedido de Beethoven em janeiro de 1826. Tem originalmente um pedal harmônico adicional para purificar ainda mais o som. O piano faz parte do acervo do museu da Beethoven-Haus desde 1889.














Aos 15 anos, Beethoven começou a aprender a tocar violino na Orquestra de Bonn. Após mudar-se de Bonn, o instrumento foi guardado pelo seu professor Franz Anton Ries, que era um dos componentes da orquestra. O violino encontra-se atualmente no museu Beethoven-Haus. Depois da restauração, só é usado em ocasiões especiais.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

























Milhares de pessoas cultivam a música; poucas porém têm a revelação dessa grande arte.
Ludwig Beethoven